07/05/2009

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05/05/2009

O sono não é um luxo !

Matthew Walker, do Laboratório do Sono e Neuroimagem da Univesidade da Califórnia afirma: 

"O ponto básico é o de que o sono não é um luxo. É uma necessidade biológica e sem ele o indivíduo pode sofrer conseqüências cognitivas e emocionais".

04/05/2009

Ações contra a Dengue que você pode realizar

Segue abaixo uma lista de locais e ações que você pode realizar para combater o mosquito da dengue. Se você achar que é muita coisa, comece a realizar essas ações gradativamente e, ao poucos, essas atividades serão ainda mais simples. Tire um dia na semana, junte sua família, vizinhos e amigos. Faça sua parte!

Eliminar Locais de Reprodução

Local: Pratinhos de vasos com plantas
Ação: Elimine os pratinhos de vasos em áreas externas

Local: Plantas em água para enraizar
Ação: Manter a boca do recipiente protegida por algodão, papel alumínio, tecido, etc.

Local: Plantas em água (jibóia, pau d´água)
Ação: Encher com areia, ou lavar bem e trocar a água 2 vezes por semana.

Local: Bromélias ou plantas que acumulam água
Ação: Lavar com mangueira 2 vezes por semana

Local: Ocos das árvores, bambus
Ação: Preencher com serragem ou areia.

Local: Espelhos d´água, cascatas, lagos
Ação: Tratar com cloro/manter as bordas escovadas

Local: Piscina
Ação: Se tratada adequadamente, com cloro, não causam problemas; as lonas de proteção podem facilitar o acumulo de água. Colocar uma bóia sob a lona para facilitar o escoamento da chuva.

Local: Muros com cacos de vidro
Ação: Preencher com massa ou areia.

Local: Vasos vazios, baldes, regadores, etc.
Ação: Mantê-los com as bocas para baixo.

Local: Áreas externas próximas
Ação: Percorrer áreas próximas de sua casa,seu jardim, áreas não ajardinadas, praças, parques, super-quadra, etc. Recolher objetos que possam transformar em depósitos de água.

Local: Em áreas de obras
Ação: Vedar totalmente caixas de água e cisternas. Esvaziar e lavar semanalmente tambores e de-pósitos de água, recolher baldes e latas, verificar depósitos ou empoçamentos e encher com areia.

Local: Lajes
Ação: Mantê-las limpas, com ralos desentupidos e verifique seu nivelamento para evitar depósitos.

Local: Calhas, coletores de águas pluviais, caixas de inspeção, drenos, etc
Ação: Fechar com tela, se possível preencher com areia ou brita até o limite para evitar empoçamentos, adicionar água sanitária, conferir o escoamento das águas.

Local: Ar-condicionado
Ação: Cuidar para que a água não fique depositada nas bandejas de coleta.

Local: Barcos e canoas
Ação: Manter viradas ou cobertas com lonas

Depósitos e lixeiras

Local: Lixeiras externas
Ação: Fazer furos na parte inferior.

Local: Lixo doméstico
Ação: Manter o lixo ensacado e o recipiente tampado.

Local: Pneus usados
Ação: Furar e encaminhar para a reciclagem sempre que possível; se utilizados como brinquedos infantis faça um furo na parte inferior; se ainda utilizáveis guardá-los secos e cobertos.

Local: Vasilhame a ser descartado (casca de coco, latas de refrigerantes, copo plástico), garrafas, embalagens, etc.
Ação: Furar, amassar, cortar, picar, etc. de maneira que não se transformem em recipientes nos locais finais de depósito.

Depósitos de água

Local: Caixas d’água, tonéis, depósitos em geral
Ação: Manter sempre tampados e lavar regularmente esfregando bordas e paredes.

Local: Cacimbas e poços
Ação: Manter sempre bem fechados.

Dentro de Casa

Local: Vasos com flores cortada
Ação: Trocar a água e lavar o recipiente 2 vezes por semana.

Local: Pratinhos em vasos de plantas
Ação: Mantê-los secos ou preencher com areia.

Local: Latas, garrafas, frascos em geral, vidros
Ação: Guardar somente o que for realmente necessário e sempre virados para baixo.

Animais Domésticos

Local: Aquários para peixes
Ação: Mantê-los limpos e telados e, se possível, criar uma espécie larvófoga.

Local: Cães, gatos, passarinhos
Ação: Diminuir o número de bebedouros, escová-los quando trocar a água.

Na Cozinha

Local: Ralos com pouco uso
Ação: Mantê-los isolados com um filme plástico, jogar água sanitária 2 vezes por semana.

Local: Filtros e recipientes para água
Ação: Lavar com bucha regularmente e mantê-los tampados.

Local: Bandeja de coleta de água da geladeira
Ação: Manter seca e lavar regularmente.

Local: Água mineral retornável
Ação: Lavar sempre que trocar o garrafão.

Local: Objetos que possam acumular água
Ação: Mantê-los tampados ou emborcados.

No Banheiro

Local: Caixas de descarga, vasos sanitários e ralos com pouco uso
Ação: Mantê-los sempre bem limpos e jogar água com água sanitária duas vezes por semana.

Fonte: www2.camara.gov.br/eve/realizados/dengue

Notícias sobre a Dengue na Bahia

SALVADOR - A dengue na Bahia ganha proporções alarmantes. Em média, são 2.400 notificações por semana e uma morte a cada três dias. Centros de hidratação para atender aos doentes já estão funcionando na capital e no interior do estado. Mas a ameaça continua nas ruas, com o lixo espalhado por quem ainda não tomou consciência do perigo da dengue.

Na cidade de Itabuna, que tem o maior número de mortes confirmadas, os postos de hidratação já estão funcionando nos hospitais desde sábado, com a ajuda de médicos militares. Na capital baiana, os dois centros de hidratação do estado (HGE e Roberto Santos) serão inaugurados amanhã. Os municipais já estão funcionando.

Um deles fica numa parte anexa do 5º Centro de Saúde e conta com 11 leitos. Em uma semana de funcionamento, 8 pessoas passaram por lá. Duas delas tiveram que ir para o Couto Maia com Dengue Hemorrágica.

Segundo o boletim divulgado hoje (29.03.2009) pela Secretaria Estadual de Saúde, 26.597 casos de Dengue foram notificados na Bahia até a segunda semana de março - um aumento de 291% em relação ao mesmo período do ano passado. 28 pessoas morreram por causa da doença.

Fonte: O Globo

Sobre a Dengue


A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.

Tipos de Dengue

Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.

Formas de apresentação

A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma
hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros 
sintomas.

Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma 
doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

08/04/2009

Os insecticidas - Eficazes e perigosos

Insecticidas e repelentes: use mas não abuse

Alguns insecticidas contêm substâncias potencialmente cancerígenas e não se conhecem os efeitos dos repelentes a longo prazo. Aplique-os, por isso, com moderação e em casos pontuais.

Eficazes e perigosos

  • Os insecticidas, sob a forma de aerossol e difusor eléctrico, são muito eficazes a eliminar insectos voadores. Entre os repelentes, a aplicar sobre a pele, os que conferem maior protecção são os que têm maiores concentrações de DEET.
  • Em média, os insecticidas actuam durante quatro horas. A longevidade dos repelentes depende da temperatura e humidade do ambiente, transpiração, vestuário, quantidade de produto e actividade (desporto, etc.). Aplique quando necessário, mas faça-o com moderação.
  • Os insecticidas, desde que usados de acordo com as instruções, não têm riscos imediatos para o consumidor. Porém, a longo prazo, alguns podem ser cancerígenos e desreguladores endócrinos. Evite sobretudo os que contêm Butóxido de Piperonilo (PBO), um agente possivelmente cancerígeno e que provoca náuseas, diarreia e problemas respiratórios.
  • Quanto aos repelentes, ainda não existem estudos conclusivos sobre a sua toxicidade a longo prazo. Mas o facto de não haver informações não significa que sejam inócuos.

Proteger a saúde e o ambiente

  • Uma rede mosquiteira impede a entrada de insectos voadores e, assim, que tenha de recorrer a produtos químicos constantemente.
  • Não deite restos de biocidas na canalização, para evitar a poluição.
  • Faça um uso segundo as instruções, rigoroso, pontual e durante um período reduzido.
  • A higiene pessoal e da casa não exigem produtos especiais.
  • Quem tem filhos não deverá exagerar na limpeza do lar, para protegê-los dos microrganismos. Os mais pequenos, quando estão em casa, ficam mais expostos às alergias, algumas acentuadas pelos produtos de higiene, do que às doenças bacterianas. As bactérias são úteis para desenvolver as defesas do organismo.
  • Se tiver de aplicar um repelente, compre um produto cujo princípio activo não exceda os 25 por cento. O conselho é válido para países como Portugal. Viajando para um local com risco de malária ou dengue, opte por concentrações mais elevadas.
  • Escolha a versão do repelente consoante a zona do corpo a proteger. Os aerossóis não devem ser aplicados no rosto. Os sticksou as loções são mais adequados.

Riscos para o ser humano

  • Algumas substâncias na composição dos biocidas podem ter efeitos graves na saúde. A Tetramina, a Permetrina, a Imiprotrina, a Cipermetrina e os Piretrinóides são encontrados nos insecticidas para mosquitos e moscas, formigas e insectos que atacam plantas, aerossóis antipulgas e produtos antitraça. Em função do tipo de contacto, provocam perturbações nos olhos e ao nível digestivo, reacções alérgicas cutâneas ou respiratórias.
  • A Dietiltoluamida (DEET) está presente nos repelentes para mosquitos. Em doses elevadas e usada com frequência, pode causar distúrbios neurológicos e crises de asma. Os recém-nascidos são muito sensíveis.
  • O Paradiclorobenzeno destina-se a matar as traças. Pode originar irritação nos olhos, pele e mucosas do nariz, distúrbios neurológicos e do comportamento, assim como danos no fígado.
  • A naftalina, usada contra as traças, provoca náuseas e dor de cabeça e é potencialmente cancerígena. Além disso, as bolinhas podem ser confundidas com rebuçados pelas crianças.

07/04/2009

Atualização em repelentes de insetos

Repelentes são métodos utilizados para afastar insetos e evitar suas picadas. Podem ser físicos (mosquiteiros, telas, aparelhos eletrônicos) ou químicos (sistêmicos, ambientais ou tópicos).

A classe insecta compreende milhares de espécies muito diferentes, envolvendo mosquitos, moscas, pulgas, piolhos, besouros, baratas, percevejos, carrapatos, vespas, abelhas etc.

Essa variedade de espécies causa a transmissão de inúmeras doenças diferentes (e específicas para cada espécie), bem como uma exclusividade de reações alérgicas, além da sensibilidade a diferentes repelentes, que devem ser adaptados aos vetores específicos.

Os mosquitos, são os insetos mais importantes na transmissão de doenças no nosso meio, e com a ocupação urbana descontrolada, desmatamento e redução dos seus predadores, adaptaram-se às cidades e aumentaram sua população descontroladamente, principalmente nos meses quentes do ano.

Algumas Doenças causadas pela picada de insetos:

InfecciosasImunoalérgicas
Febres Hemorrágicas (dengue, febre amarela)Urticária
LeishmanioseEstrófulo
MaláriaPrurigo de Hebra
FilarioseAnafilaxia
PestePênfigo foliáceo
Doença de LymeHistiocitoma
Febre maculosa das montanhas rochosasReações bolhosas
Arboviroses / encefalites viraisHiperpigmentação pós-inflamatória
Doença de Chagas 
Doença do sono 

Somente as fêmeas dos mosquitos são hematófagas (buscam a albumina do sangue) e capazes de transmissão direta de doenças por picadas na pele humana.

Há uma notável predisposição individual a picadas de inseto decorrente de substâncias exaladas pela pele, principalmente pele suada. A presença de eczema aumenta 4 vezes a atração dos insetos. Idade adulta, sexo masculino, vestimentas escuras, calor, umidade, odor (CO2, ácido lático, suor e perfumes) exalados pela pele são fatores predisponentes. Há fatores climáticos bem descritos, ou seja, em climas quentes e úmidos, há um aumento na notificação de doenças transmitidas por insetos, bem como alergias a picadas.

Conhecendo os hábitos de movimentação dos mosquitos, medidas de barreira como telas, mosquiteiros ou o fechamento da casa impedem efetivamente o alojamento dentro das residências e as picadas noturnas.

O uso de dispositivos elétricos luminosos que fulguram os mosquitos atraídos pela luz azul são eficientes para eliminar certo número de mosquitos (de ambos os sexos), mas não são definitivos na prevenção de picadas, visto que a atração individual e o instinto das fêmeas são preferenciais ao estímulo luminoso do aparelho.

Em áreas abertas, os dispositivos luminosos atraem um número maior de insetos para sua região.

O emprego de aparelhos ultrassônicos não se mostrou eficaz na prevenção de picadas em diversos estudos.

O uso de alimentos como alho e vitamina B1, na tentativa de promover uma proteção sistêmica pelo odor exalado pelo suor são medidas válidas, porém, de eficácia modesta, não beneficiando aqueles indivíduos mais predispostos às picadas, além da necessidade de ingestão de altas doses desses produtos.

Os derivados piretróides exalados pelos dispositivos térmicos ligados à corrente elétrica ou borrifados como aerossóis são inseticidas e repelentes de eficácia reduzida, porém, sua potência pode ser aumentada se atingir altas concentrações em ambientes pequenos (10 a 20m2), quando ligados por horas antes, sendo úteis na prevenção da invasão domiciliar.

Os repelentes ditos “naturais”, baseados em essências de ervas, certas fumaças, frutas cítricas, óleo de citronela, óleo de coco, óleo de soja, eucalipto, cedro, gerânio hortelã e melissa têm sido usados por séculos, com efetividade razoável, não favorecendo os indivíduos mais susceptíveis.

Segundo pesquisa da FIOCRUZ, a vela de andiroba (Carapa guaianensis) se mostrou eficaz em prevenir 80% das picadas do Aedes aegypti em uma área de 10m2 (ambiente fechado).

O emprego da vela acesa por 48h contínuas gera um ambiente de até 27±10m2 100% livre do Aedes sp., pela ação fago-repelente. O óleo de andiroba, usado topicamente encontra-se em estudo e parece oferecer até 100% de proteção.

Estudos com óleo de andiroba vão determinar a sua efetividade no uso tópico. O que já é empregado pela população leiga.

Os repelentes ambientais (velas, incensos, aromatizadores) não oferecem proteção tão eficiente contra as picadas quanto os tópicos, porque sua concentração tende a diminuir rapidamente em ambientes abertos, e dificilmente protegem áreas maiores que 10m2 da sua fonte.

Os repelentes químicos tópicos são os mais usados ao redor do mundo, agem a partir da formação de uma camada de vapor com odor ofensivo aos insetos. É importante escolher o tipo de veículo adequado para aplicação na pele (aerossol, gel, loção) e no vestuário (aerossol/spray), as associações com hidratantes, protetores solares (que costumam reduzir a eficácia do repelente); bem como conhecer a durabilidade da ação e sua efetividade para cada tipo de inseto.

A permetrina (0,5 a 1%) é um repelente e inseticida, segura, apresenta alta taxa de proteção (>90%) quando aplicado no vestuário, telas e mosquiteiros.

A permetrina impregnada nas roupas é eficiente na prevenção de infestações por carrapatos.

Houve um severo impacto na transmissão de malária desde que foram empregados cortinas e mosquiteiros nos quartos dos moradores de áreas endêmicas.

Soldados com a farda impregnada por permetrina reduziram em mais de 70% o contágio por malária e leishmaniose.

Dietiltoluamida (DEET) vem sendo empregada há mais de 40 anos como repelente (moscas, mosquitos, percevejos) e encontra-se na formulação das marcas líderes de mercado. De baixa toxicidade, a sua eficácia se correlaciona com a concentração empregada. Apesar disso já houve relato de intoxicação em crianças após o uso tópico.

Concentrações entre 30 e 50% proporcionam proteção de 80 a 95% contra o Aedes aegypti, por cerca de 3h. Quando empregado acima de 50%, a proteção chega a 100%.

Há várias marcas de mercado que empregam <10%>

A associação de DEET tópico e permetrina nas roupas permite a mais ampla proteção disponível contra carrapatos e uma grande variedade de mosquitos.

Perfil de Repelência da associação DEET 50% tópico + permetrina 1% nas roupas:

ExcelenteBoaNula
AnofelinosTriatomídeosVespas
Flebótomos Abelha
Aedes  
Culicídeos  
Simulídeos  
Carrapatos  
Moscas  
Pulgas  

Outros produtos sintéticos incluem dimethyphtalate, ethylexanediol, IR35/35, piperidine, bayerepel e KBR 3023.

A associação de DEET 20% e ethilexanediol (EHD) 15% é uma forma eficiente de aumentar a eficácia do DEET sem aumentar sua toxicidade.

Em estudo de dose-resposta entre os repelentes do mercado norte-americano, a repelência em minutos e a variação entre os testes foram publicados por Fradin, conforme a figura abaixo:

Diretrizes no uso de repelentes:

1. Medidas Inespecíficas

Conhecer: Hábitos dos mosquitos / Epidemiologia local
Usar telas / mosquiteiros
Higiene pessoal / casa / quintal
Lixo / Depósitos de água fechados
Preservar sapos, pássaros, aranhas, lagartixas, peixes
Caminhar em trilhas / estradas, evitar se embrenhar pela mata
Usar roupas compridas / claras / espessas / chapéus

2. Repelentes

Ambientes fechados: Andiroba, permetrina (contínuo)
Adultos: DEET (30-50%) + permetrina nas roupas
Gestantes: Mosquiteiros / roupa (permetrina) + andiroba tópica
Crianças (2 -10 anos): Mosquiteiros / roupa (permetrina) / DEET <10%>Selva / epidemia: DEET (50%) + permetrina nas roupas
Carrapatos: Permetrina roupas e calçados

Literatura Sugerida:

  1. Brown, M; Hebert, AA. Insect repellents: An overview J Am Acad Dermatol 1997;36:243-9
  2. Fradin, MS. Mosquitoes and Mosquito Repellents: A Clinician's Guide. An Int Med 1998. 128:931-940.
  3. Griffiths, WAD; Wilkinson, JD. Cap 78: Topical Theraphy: Repellents and related contents. In: Rook: Textbook of Dermatology. 1998. London. Blackwel-Science.
  4. Curtis CF. Fact and fiction in mosquito attraction and repulsion. Parasitology Today. 1986;2:316-8
  5. Buescher MD, Rutledge LC, Wirtz RA, Nelson JH. The dose-persistence relationship of deet against Aedes aegypti. Mosquito News. 1983;43:364-6.
  6. Quarles W. Botanical mosquito repellents. Common Sense Pest Control. 1996;12:12-9.
  7. Nasci RS, Harris CW, Porter CK. Failure of an insect electrocuting device to reduce mosquito biting. Mosquito News. 1983;43:180-3.
  8. Lewis DJ, Fairchild WL, Leprince DJ. Evaluation of an electronic mosquito repeller. Canadian Entomologist. 1982;114:699-702.
  9. Fradin MS et al. N Engl J Med 2002; 347 (1):13-6

Comentários e Sugestões: heliomiot@uol.com.br